quarta-feira, 23 de maio de 2012

Brasil sorridente


Boletim Eletrônico da ABO NACIONAL - 27/12 - 22/05/2012


MS amplia Brasil Sorridente:
Mais postos para o CD, mais saúde à população
Implantação de 908 novas Equipes de Saúde Bucal abre postos de trabalho para o CD e 
beneficia a população: 90% dos municípios brasileiros passam a ser cobertos pelo programa
 

O Ministério da Saúde anunciou ontem (21) a liberação de R$ 6,3 milhões para a implantação de 908 equipes de Saúde Bucal (ESBs) em 58 municípios de 15 estados. A medida dá continuidade à ampliação do Brasil Sorridente, incentivada pela ABO Nacional como fundamental para a distribuição da força de trabalho odontológica ao longo de todo o território nacional.

As novas equipes vão se somar às 21.587 já em atuação em 4.880 municípios. Para o coordenador nacional de Saúde Bucal, Gilberto Pucca Jr. (1º foto), trata-se de um marco na ampliação da Odontologia no Sistema Único de Saúde (SUS). “Será absorvida uma quantidade enorme de profissionais neste mercado de trabalho. Com a implantação do Brasil Sorridente, o setor público já tinha se tornado o grande empregador da área odontológica; depois disso, será maior ainda. Também há um impacto na produção da indústria odontológica nacional, pois o Ministério da Saúde repassa os consultórios para os municípios. E isso também pode trazer benefícios para o serviço privado, pois, com maior produção e venda, os preços tendem a cair.”

O presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho (foto ao lado), comemorou a medida. “A ABO está presente em todo o Brasil e conhece a diversidade da população brasileira – que, apesar dos avanços que protagonizamos na promoção da saúde bucal, ainda carece de cuidados. Por isso, somos entusiastas e participamos ativamente da ampliação do Brasil Sorridente, até que todo brasileiro tenha sua saúde bucal garantida.”

As ESBs receberão incentivo financeiro para o custeio ao iniciar o atendimento, com valores entre R$ 2.230 (módulo I) e R$ 2.980 (módulo II) por mês. No total, serão investidos R$ 2.206 milhões, mensalmente.

Mais benefícios – O Ministério da Saúde também vai fornecer 1.150 cadeiras odontológicas e destinar R$ 14 mil para quatro Unidades Odontológicas Móveis (UOMs). Os veículos vão atender as cidades de Ladainha (MG), Águas Belas (PE), Cardoso Moreira (RJ) e Cel. Domingos Soares (PR). Cada município receberá mensalmente R$ 18.720 mil para custeio das atividades.
 
Edita Comunicação Integrada

terça-feira, 1 de maio de 2012

1º Congresso Latino Americano de Pacientes com necessidades especiais

http://www.alodesperu.com/conferencistas.php



Conferencistas
 
 
 
    
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quinta-feira, 15 de março de 2012

Luz substitui antibióticos no dentista

14/03/2012 - Pesquisa
Uma terapia à base de luz capaz de substituir remédios tradicionais usados contra fungos e bactérias deve chegar aos consultórios odontológicos ainda neste ano.

Desenvolvida pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a técnica usa LEDs (diodos emissores de luz) e tem a vantagem de evitar a resistência aos antibióticos.
Batizado de terapia fotodinâmica (TFD), o procedimento já é aplicado no tratamento de câncer de pele e de leishmaniose, mas sua utilização pelos dentistas é uma novidade. “Os protocolos de utilização estão prontos. Já definimos os procedimentos e só aguardamos as patentes”, afirma o físico Vanderlei Salvador Bagnato, professor do IFSC-USP e coordenador da pesquisa.
Inflamações da gengiva, periodontites, cáries e candidíase protética são exemplos de doenças que poderão ser curadas com feixes de luz. “A técnica é simples. Aplicamos uma substância, o fotossensibilizador, na região doente. Depois, iluminamos o local com a intensidade necessária para criarmos uma reação fototóxica. A substância reage com o oxigênio da boca ou do micro-organismo e acaba com o problema”, explica Bagnato.
Fonte: Veja Online

segunda-feira, 12 de março de 2012

Tabagismo e odontologia


O vício do tabagismo além de afetar o sistema cardio-respiratório, tem grande influência sobre a saúde bucal.
O fumo pertence aos mais importantes fatores de risco das doenças periodontais. Tem sido relatado que as doenças periodontais em aproximadamente metade de todas as pessoas entre 19 e 30 anos de idade e em cerca de 1/3 dos indivíduos entre 31 e 40 anos está associada ao fumo. Um argumento forte para se abandonar o fumo seria que as chances de ter doenças periodontais são menores nos ex-fumantes do que nos atuais. Contudo, os ex-fumantes dobraram a probabilidade de ter doenças periodontais, em comparação com aqueles que nunca fumaram.
A probabilidade de ter doenças periodontais aumenta de acordo com o número de cigarros consumidos. De fato, existe uma relação positiva linear entre aumento de quantidade de fumo e aumento dos níveis de perda de inserção periodontal.
Ainda mais perturbador é o fato de que o risco de perda óssea alveolar para os fumantes inveterados é sete vezes maior do que para aqueles que nunca fumaram. Além do mais, a perda óssea está ligada às doenças periodontais.
A relação entre o fracasso dos implantes e o fumo se encontra no fato de que a baixa densidade óssea pode ser observada com maior freqüência nos fumantes do que nos não fumantes, indicando que os fumantes podem ter predisposição a qualidade óssea pobre.
Embora os mecanismos pelos quais o fumo influencia a integração do implante não sejam claros, a vasoconstriçãosistêmica e o fluxo sangüíneo reduzido foram fatores observados nos fumantes. A vascularização diminuída do osso provavelmente será o componente predominante que levará ao fracasso dos implantes em fumantes. Este fenômeno é reversível após a parada do fumo, fato que melhora o índice de sucesso dos implantes. O índice de sucesso na integração do implante em fumantes pode ser muito melhor com o uso de um protocolo para parar de fumar.
Além dos problemas periodontais e do maior índice de insucesso dos implantes em fumantes, o fumo gera também um hálito desagradável e manchas nos dentes que enfeiam o sorriso e que só são removidas através da profilaxia no consultório odontológico .

Cuidados odontológicos em portadores de insuficiência renal crônica



Descriptors: Hemodialysis; Chronic Renal Failure; Antibiotic Prophylaxis .

quinta-feira, 8 de março de 2012

SIMPÓSIO DO DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN


- 24 DE MARÇO DE 2012 (sábado) -
Sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo – Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Barra Funda - Portão 10 do Memorial da América Latina (antigo bloco Parlatino) - São Paulo/SP

PROGRAMA CIENTÍFICO
08:00 – 08:30 Retirada de material e novas inscrições
08:30 – 09:00 Abertura Solene
09:00 – 10:00 Conferência: Protocolo de saúde da pessoa com síndrome de Down do Ministério da Saúde
Secretário:
Conferencista: Zan Mustacchi
10:00 – 10:15 - Intervalo
10:15 – 11:15 Colóquio: A realidade do cotidiano X convívio social
Pai e Psicólogo – João Alfredo Meirelles
Mãe e Pediatra – Ana Cláudia Brandão
Filho Down Universitário – Samuel Sestaro
Médico Geneticista – Ciro Martinhago
11:15 – 12:00 Conferência: Embriologia na síndrome de Down
Secretário: Luis Garcia Alonso
Conferencista: Ricardo Ghelman
12:00 – 13:30 Intervalo para almoço
13:30 – 14:30 Mesa Redonda: “Aprender a ensinar ou ensinar a aprender?”
Moderador: Roberto Müller
13:30 – 14:00 Fabiana Abreu Prado de Alencar
14:00 – 14:30 Valéria Mondin Alabarse dos Santos
14:30 – 15:30 Palestra: Imunodeficiência seletiva?
Secretário: Zan Mustacchi
14:30 – 15:15 Palestrante: Magda Carneiro-Sampaio
15:15 – 15:30 Perguntas e Respostas
15:30 – 16:30 Palestra: Distúrbio de comportamento e déficit de atenção
Secretário: Patrícia Salmona
15:30 – 16:15 Palestrante: Rubens Wajnsztejn
16:15 – 16:30 Perguntas e Respostas

INFORMAÇÕES Meeting Eventos Tel: 11 3849-0379/8263 Fax: 11 3845-6818

www.meetingeventos.com.br

pediatria@meetingeventos.com.br

INSCRIÇÃO GRATUITA, PORÉM OBRIGATÓRIA VAGAS LIMITADAS Formas de Inscrição: On-line: www.meetingeventos.com.br (obrigatório ter CPF) Fax: 11 3845-6818 (enviar ficha abaixo) Email: pediatria@meetingeventos.com.br ORGANIZAÇÃO: Sociedade de Pediatria de São Paulo – SPSP COORDENAÇÃO: Dr. Zan Mustacchi Presidente do Departamento Científico de Genética da Sociedade de Pediatria de São Paulo
Realização:
Patrocínio:
Apoio:
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FICHA DE INSCRIÇÃO
SIMPÓSIO DO DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN – 24/03/2012
Enviar a ficha preenchida com letra legível para o fax: 11 3845-6818. Data limite para inscrição prévia: 20 de março de 2012, por fax ou internet, não serão aceitas inscrições via correio. Após 20 de março as inscrições só serão reabertas no local do evento e na disponibilidade de vagas.
Nome |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
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Nome Crachá |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
CPF |__|__|__|__|__|__|__|__|__| - |__|__| SEXO ( ) FEMININO ( ) MASCULINO
Endereço |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
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Cidade |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| UF |__|__| CEP |__|__|__|__|__| - |__|__|__|
Fone (|__|__|) |__|__|__|__| - |__|__|__|__| Fax (|__|__|) |__|__|__|__| - |__|__|__|__|
E-mail |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|
Assinale a sua categoria:
Associado SPSP/SBP:
Médico:
Médico Pediatra:
Profissional da Saúde:
Profissional da Educação:
Pais:
Familiar:
Outros:

quarta-feira, 7 de março de 2012

I Jornada de Odontologia Oncológica do INCA

https://inscricaoonline.inca.gov.br/ie_eventos/eventos_hotsite.asp?id=342&ID_IDIOMA=

PÚBLICO-ALVODentistas, estudantes de odontologia, médicos e estudantes de medicina.
TAXA DE INSCRIÇÃOPúblico interno (INCA): Isento (Mediante autorização da chefia) Público externo R$50,00.
INCRIÇÕESAs inscrições estarão abertas de 05/Março a 06/Abril de 2012, ou até o preenchimento das vagas oferecidas.
NÚMERO DE VAGASPúblico interno (INCA): 50 vagasPúblico externo: 150 vagas.
LOCALPrédio-Sede do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva
Auditório Moacyr Santos Silva (8º andar)
Praça Cruz Vermelha, 23 - Centro - RJ - Rio de Janeiro - Brasil
ORGANIZAÇÃOAdriana Tavares de Moraes Atty
(Divisão de Apoio 
a Rede de Atenção Oncológica - DARAO/INCA); José Roberto de Menezes Pontes (Chefe da seção de Estômato, Odontologia e Prótese - HC1/INCA);
Heliton Spindola Antunes 
(Coordenação de Pesquisa Clínica e Incorporação Tecnológica/INCA).
INFORMAÇÕES GERAISSecretaria Acadêmica/CEDC
E-mails: lbsantos@inca.gov.br/
marisam@inca.gov.br

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Relatório Mundial sobre a Deficiência é lançado em português



28.02.2012
 
Relatório Mundial sobre a Deficiência é lançado em português

Foi lançada no último dia 23 de fevereiro a versão em português do Relatório Mundial sobre a Deficiência (World Report on Disability), produzido pela Organização Mundial da Saúde e pelo Banco Mundial. Responsável pela tradução, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência promoveu um Seminário para discutir e identificar os desafios à implementação das práticas recomendadas pelo Relatório no sentido da promoção de oportunidades iguais para pessoas com e sem deficiência, conforme estabelece a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas.
O Seminário Internacional sobre a Implementação do Relatório Mundial sobre a Deficiência reuniu representantes de mais de 10 países, com 700 participantes presenciais, além das centenas de pessoas que acompanharam o seminário via web, com transmissão simultânea, ao vivo.
A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo Battistella, ressaltou o papel de destaque que o Brasil tem na América Latina em relação à construção de políticas para as pessoas com deficiência. “A deficiência é resultado da interação entre a pessoa e o meio ambiente, sendo a deficiência tanto mais grave quanto maiores forem as barreiras que a impedem de interagir com a sociedade. É preciso enxergar a pessoa humana, com e sem deficiência, como protagonista de seus direitos”, disse.
Dados sobre a Deficiência no mundo
Aleksandra Posarac, líder de equipe sobre Deficiência e Desenvolvimento do Banco Mundial, e Kristen Pratt, assessora técnica da equipe de Deficiência e Desenvolvimento do Banco Mundial, fizeram a apresentação do Relatório, que tem como objetivo fornecer uma análise completa da importância da deficiência no mundo.
Com 70 países representados, o relatório estima que 15% da população mundial vivam com alguma forma de deficiência, ou seja, 1 bilhão de pessoas. Dessas, 190 milhões têm dificuldades sérias. Conforme explica Kristen, o aumento do número de pessoas com deficiência se deve a maior perspectiva de vida, doenças e acidentes. “A deficiência afeta as pessoas de forma diferente e pobres, idosos e mulheres têm maior probabilidade de adquiri-la”. O ambiente facilita e restringe a participação dos deficientes na sociedade e tem como impacto saúde pior para os mais pobres, menos educação e menor participação econômica.
Aleksandra destaca que o grande desafio para a produção do relatório foi a diversidade entre os países em relação a disponibilidade de dados e as diferentes formas de medição. “Para melhorar a coleta de dados, recomendamos usar ferramentas apropriadas e melhorar as estatísticas nacionais”, diz.
Sobre a saúde, Aleksandra lembra que as pessoas com deficiência têm necessidades de saúde básica iguais a todos, por isso não deveria haver discriminação no acesso. “Dados mostram que deficientes têm três vezes mais chances de serem maltratados por profissionais de saúde”, alerta. A reabilitação, apesar de ter dados globais limitados, é um bom investimento, pois melhora a capacidade humana e promove a participação.
Antes do lançamento da versão em Língua Portuguesa, o World Report on Disability foi lançado em Nova York, em 9 de junho de 2011.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

descontos na conta de energia elétrica para alguns pacientes especiais


27/02/2012
Portaria oferece descontos na conta de energia elétrica
No último mês de novembro, foi publicada no Diário Oficial da União, a portaria nº 630 que trata sobre o desconto (de 10% a 65%) na tarifa de energia elétrica de famílias que têm pessoa com doença ou deficiência em casa e necessitam do uso de equipamentos médicos elétricos de uso continuado.

A portaria, que inclui esse público entre os beneficiados da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), foi assinada durante cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença da presidente Dilma Rousseff. A medida integra as ações da rede Saúde Toda Hora, que está reestruturando os serviços de urgência e emergência do país.

A fim de participar do programa, as famílias devem ser inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e possuir renda mensal de até três salários mínimos. Os descontos variam de 10% a 65%, dependendo do consumo. Quem consome até 30 kw/h por mês, por exemplo, terá desconto de 65% na conta de luz; de 31 kw/h até 100 kw/h, o desconto será de 40%; e acima de 100 kw/h cai para 10%. Com essa medida, o governo pretende estender o benefício para quem de fato é consumidor de baixa renda e consome até 220 kw/h por mês.

Para ter acesso à Tarifa Social de Energia Elétrica, o responsável pela unidade consumidora ou o próprio portador da doença ou com deficiência poderá solicitar o benefício às concessionárias.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Estudo mostra importância do dentista para pacientes com HIV



A importância do tratamento dentário em portadores de HIV é evidenciada em pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O estudo da cirurgiã dentista Luciana Molin França destaca, entre outros aspectos, a necessidade de maior participação do profissional dentista na equipe multidisciplinar de atendimento a estes pacientes, e o tratamento dentário como instrumento para melhorar a qualidade de vida destas pessoas.
Para realizar a pesquisa de mestrado Importância do tratamento odontológico e de fatores associados na qualidade de vida dos portadores de HIV/Aids, Luciana aplicou o questionário SF-36, normalmente utilizado em pesquisas clínicas na área médica, em 100 pacientes de Ribeirão Preto, atendidos na Unidade Especial de Tratamento de Doenças Infecciosas (UETDI) e no Núcleo de Gestão Assistencial (NGA) da Unidade Básica de Saúde de Ribeirão Preto. “Os pacientes foram divididos em dois grupos. Um era composto de 50 pessoas que receberam tratamento dentário no NGA. O outro grupo, também com 50 pessoas, não recebeu o tratamento dentário. Estes, eram atendidos na UETDI”, conta a dentista.
O SF-36 se mostrou uma eficiente ferramenta de análise. Com o instrumento, foi possível analisar os dados e constatar diferenças estatísticas entre os dois grupos estudados. Uma das conclusões, segundo Luciana, é que o tratamento odontológico sozinho não foi capaz de influenciar na qualidade de vida dos pacientes. “Mas detectamos algumas covariáveis associadas a ele que puderam também exercer influências positivas ou negativas na qualidade de vida dessas pessoas”, ressalta a especialista.
Poucas diferenças
O SF-36 permitiu avaliar oito domínios em relação aos pacientes dos dois grupos: capacidade funcional; aspectos físicos; dor; estado geral de saúde; vitalidade; aspectos sociais; aspectos emocionais; e saúde mental. Entre estes aspectos, as únicas diferenças entre os dois grupos foram nos domínios dor e vitalidade. “Achamos estranho apenas estas diferenças. Estudamos então, as covariáveis, como sexo, trabalho, carga viral do vírus, CD4, uso de antiretrovirais, tabagismo, etilismo e drogadição”, lembra a pesquisadora. A pesquisadora cruzou as covariáveis com os domínios do SF-36.
Luciana relata que, por intermédio de algumas características da doença, o profissional dentista pode ser capaz de auxiliar no diagnóstico do HIV/aids. “O atendimento a um paciente com Aids não é mais complexo que o de uma pessoa sem a doença. Mesmo assim, ainda há um certo estigma por parte de alguns profissionais”, lamenta. A pesquisa iniciada em 2008, sob orientação da professora Alcyone Artioli Machado, do Departamento de Clínica Médica da FMRP também revela a precariedade do sistema público de saúde em relação ao número de dentistas para o atendimento às pessoas com HIV/aids. “Aqui em Ribeirão Preto, por exemplo, na UETDI e no NGA há apenas duas dentistas, uma para cada unidade de atendimento”, revela Luciana.
Fonte: Agência USP

Falta de higiene bucal aumenta risco de infecções em pacientes internados



Tema é destaque do Fórum de Odontologia Hospitalar em Aracaju (SE).
Falta de cuidados aumenta a possibilidade de graves infecções.
A falta de tratamento dentário aumenta a possibilidade de graves infecções a pacientes internados nas unidades hospitalares de Sergipe. É que o Estado ainda não possui o serviço de odontologia no ambiente hospitalar. A importância desse atendimento foi o foco principal do Fórum de Odontologia Hospitalar que foi realizado, pela primeira vez, em Sergipe no último dia 10. O tema foi ministrado pela cirurgiã dentista Teresa Márcia de Morais, coordenadora do Departamento de Odontologia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira- AMIB.
A boca é uma das portas de entrada para infecções, principalmente a respiratória. Se não estiver limpa, facilita a proliferação das bactérias. Se não tratadas, elas podem comprometer o quadro clínico do paciente, especialmente dos entubados, além de atrasar o processo de alta. É o que explica o cirurgião-dentista, José Augusto Santos, coordenador de cursos do Conselho Regional de Odontologia de Sergipe (CRO-SE).
A situação é ainda mais grave nas Unidades de Terapia Intensiva, onde a falta de higienização bucal pode causar até pneumonia ao paciente, doença responsável por 30% das mortes nesse ambiente. “A higiene bucal deficiente é comum em pacientes internados em UTIs. O papel do cirurgião dentista nesse ambiente pode auxiliar muito na diminuição de infecções graves, pois porcentagem considerável dessas infecções começa pela boca”, reforça o dentista.
O Fórum sobre a importância de o cirurgião-dentista no ambiente hospitalar faz parte do IX Curso de Atualização em Clínica Odontológica promovido pelo CRO-SE. A iniciativa tem o objetivo mobilizar os profissionais da saúde para ampliar a discussão sobre o risco infeccioso que a cavidade bucal pode representar especialmente em pacientes críticos focando como esse quadro pode ser revertido com a higienização da boca, um procedimento que hoje é feito de forma superficial.
Também estiveram dentro dos temas em discussão no Fórum o atendimento interdisciplinar em UTI. O assunto teve como palestrantes o enfermeiro Alisson Azevedo; o fisioterapeuta Manoel Cerqueira; a médica intensivista Janicelma Lins e a cirurgiã dentista Tereza Márcia (Barretos-São Paulo), coordenadora do departamento de Odontologia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) coordenado pelo Dr. José Teles de Mendonça.
Fonte: G1

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Odontologia para pacientes com necessidades especiais


SEÇÃO XI - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais

Art. 69. Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais é a especialidade que tem por objetivo
o diagnóstico, a prevenção, o tratamento e o controle dos problemas de saúde bucal dos pacientes que apresentam uma complexidade no seu sistema biológico e/ou psicológico e/ou social, bem como percepção e atuação dentro de uma estrutura transdisciplinar com outros profissionais de saúde e de áreas correlatas com o paciente.

Art. 70. As áreas de competência para atuação do especialista em Odontologia para Pacientes com
Necessidades Especiais incluem:

a) prestar atenção odontológica aos pacientes com graves distúrbios de comportamento, emocionalmente perturbados;

b) prestar atenção odontológica aos pacientes que apresentam condições incapacitantes, temporárias ou definitivas a nível ambulatorial, hospitalar ou domiciliar; e,

c) aprofundar estudos e prestar atenção aos pacientes que apresentam problemas especiais de saúde com repercussão na boca e estruturas anexas.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Entrevista com Profª.Drª.Maria Teresa Botti Rodrigues dos Santos



  1. Entrevistado
  Maria Teresa Botti Rodrigues dos Santos, Cirurgiã-Dentista (FOUSP/1978); Especialista em Odontogeriatria e Pacientes com Necessidades Especiais; Mestre em Reabilitação (UNIFESP/1997) Doutor em Ciências (UNIFESP/1999); Pós  Doutorado (UNICAMP/2002); Habilitação em Laser e Analgesia Inalatória; Gestora do Setor Odontológico do Centro de Reabilitação Lar Escola São Francisco/UNIFESP; Professora dos cursos de Graduação e Pós Grduação (Mestrado e Doutorado) em Odontologia da UNICSUL.


  1. Sabemos que é uma referência no atendimento à pessoas com necessidades especiais, mas como iniciou sua carreira com esse público?
 Já nos bancos universitários era aluna monitora bolsista da disciplina de Prótese Buco Maxilo Facial, onde eram atendidos pacientes sequelados de ressecções tumorais da face, e outras malformações. Em 02 de fevereiro de 1981, isto é há 31 anos, o desafio de atender odontologicamente indivíduos com deficiência física no Centro de Reabilitação Lar Escola São Francisco, despertou em mim uma necessidade muito grande de aprendizado, que me acompanha até a presente data, objetivando promover saúde bucal destes pacientes.

  1. O que um dentista recém formado precisa “fazer e saber” para seguir essa carreira?
  Estudar, querer aprender, estar aberto a novos desafios, novas abordagens, não desistir nunca e principalmente acreditar que sempre é possível grandes avanços mesmo em pequenos movimentos.

  1. Onde procurar essa formação na pós graduação? 
  Vários centros promovem cursos de especialização nesta área, como a ABENO, APCD e a UNICSUL

  1. Alguns colegas dizem que esse atendimento não é lucrativo, o que acha disso?

  Há que se ressaltar que esta especialidade não prove os mesmos rendimentos financeiros comparados a outras mais lucrativas, mas tem muita coisa que o dinheiro não compra......

  1. Conte-nos algum fato marcante em sua carreira.

  São várias as passagens ao longo destes anos. Muitos positivos como pacientes que encaminhamos para pesquisa de refluxo gastroesofágico pela observação clínica das erosões dentarias; pacientes que receberam toxina botulínica em músculos mastigatórios pois faziam auto injúria, muitas dietas modificadas, muitos hábitos deletérios removidos, o fim da linha de muitos pacientes que choravam de dor e depois de passar por todos os profissionais da saúde detectávamos focos infecciosos, e outros. Infelizmente alguns acontecimentos negativos também marcaram minha trajetória, como a pequena que convulsionou na minha cadeira e não houve tempo para socorrê-la, uma bradiarrtimia num paciente sindrômico que quase foi para o céu...
Mas o saldo foi muito positivo.

  1. Deixe algum conselho para nossos leitores, principalmente aos colegas que estão pretendendo iniciar o atendimento à pessoas com necessidades especiais.
  Quando deito minha cabeça a noite no travesseiro tenho a sensação de missão cumprida, não só com a minha família, mas também com as pessoas com deficiência. Faça sua parte para nunca se arrepender do que que deixou de fazer