
Boletim Eletrônico da ABO NACIONAL - 27/12 - 22/05/2012
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Boletim Eletrônico da ABO NACIONAL - 27/12 - 22/05/2012
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Desenvolvida pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a técnica usa LEDs (diodos emissores de luz) e tem a vantagem de evitar a resistência aos antibióticos.
Inflamações da gengiva, periodontites, cáries e candidíase protética são exemplos de doenças que poderão ser curadas com feixes de luz. “A técnica é simples. Aplicamos uma substância, o fotossensibilizador, na região doente. Depois, iluminamos o local com a intensidade necessária para criarmos uma reação fototóxica. A substância reage com o oxigênio da boca ou do micro-organismo e acaba com o problema”, explica Bagnato.> Home PÚBLICO-ALVODentistas, estudantes de odontologia, médicos e estudantes de medicina. TAXA DE INSCRIÇÃOPúblico interno (INCA): Isento (Mediante autorização da chefia) Público externo R$50,00. INCRIÇÕESAs inscrições estarão abertas de 05/Março a 06/Abril de 2012, ou até o preenchimento das vagas oferecidas. NÚMERO DE VAGASPúblico interno (INCA): 50 vagasPúblico externo: 150 vagas. LOCALPrédio-Sede do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva Auditório Moacyr Santos Silva (8º andar) Praça Cruz Vermelha, 23 - Centro - RJ - Rio de Janeiro - BrasilORGANIZAÇÃOAdriana Tavares de Moraes Atty (Divisão de Apoio a Rede de Atenção Oncológica - DARAO/INCA); José Roberto de Menezes Pontes (Chefe da seção de Estômato, Odontologia e Prótese - HC1/INCA); Heliton Spindola Antunes (Coordenação de Pesquisa Clínica e Incorporação Tecnológica/INCA). INFORMAÇÕES GERAISSecretaria Acadêmica/CEDC E-mails: lbsantos@inca.gov.br/ marisam@inca.gov.br |
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A importância do tratamento dentário em portadores de HIV é evidenciada em pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O estudo da cirurgiã dentista Luciana Molin França destaca, entre outros aspectos, a necessidade de maior participação do profissional dentista na equipe multidisciplinar de atendimento a estes pacientes, e o tratamento dentário como instrumento para melhorar a qualidade de vida destas pessoas.
O SF-36 se mostrou uma eficiente ferramenta de análise. Com o instrumento, foi possível analisar os dados e constatar diferenças estatísticas entre os dois grupos estudados. Uma das conclusões, segundo Luciana, é que o tratamento odontológico sozinho não foi capaz de influenciar na qualidade de vida dos pacientes. “Mas detectamos algumas covariáveis associadas a ele que puderam também exercer influências positivas ou negativas na qualidade de vida dessas pessoas”, ressalta a especialista.
Luciana relata que, por intermédio de algumas características da doença, o profissional dentista pode ser capaz de auxiliar no diagnóstico do HIV/aids. “O atendimento a um paciente com Aids não é mais complexo que o de uma pessoa sem a doença. Mesmo assim, ainda há um certo estigma por parte de alguns profissionais”, lamenta. A pesquisa iniciada em 2008, sob orientação da professora Alcyone Artioli Machado, do Departamento de Clínica Médica da FMRP também revela a precariedade do sistema público de saúde em relação ao número de dentistas para o atendimento às pessoas com HIV/aids. “Aqui em Ribeirão Preto, por exemplo, na UETDI e no NGA há apenas duas dentistas, uma para cada unidade de atendimento”, revela Luciana.
Tema é destaque do Fórum de Odontologia Hospitalar em Aracaju (SE).
A situação é ainda mais grave nas Unidades de Terapia Intensiva, onde a falta de higienização bucal pode causar até pneumonia ao paciente, doença responsável por 30% das mortes nesse ambiente. “A higiene bucal deficiente é comum em pacientes internados em UTIs. O papel do cirurgião dentista nesse ambiente pode auxiliar muito na diminuição de infecções graves, pois porcentagem considerável dessas infecções começa pela boca”, reforça o dentista.